Fitoterapia Chinesa
- Dra. Cíntia O.F. Sanada
- 5 de jan. de 2017
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A Fitoterapia, literalmente terapia através das plantas, é conhecida na China há quase 3000 anos, época em que os livros eram escritos em pergaminhos, casco de tartaruga e seda.
O povo acreditava na sua habilidade de observar e entender a natureza, a saúde e a doença eram objetos dos princípios da ordem natural.

O universo é composto de várias forças: a complementaridade oposta do Yin e Yang e os Cinco Elementos. O microcosmo humano é a miniatura destas forças.
No Japão, desde 1950 o Ministério da Saúde Japonês reconhece 148 destas fórmulas como de utilidade pública. A Fitoterapia Chinesa é como a alquimia, para se fazer uma fórmula é preciso conhecer as capacidades energéticas, curativas e sinérgicas das ervas, ou seja, a interação de uma planta com as outras.
Na fitoterapia chinesa, não se pensa em cura mas sim em equilíbrio, pois o organismo busca a auto-cura. Para isto precisamos desestagnar algumas energias paradas, como no caso da TPM - que para medicina chinesa é estagnação do sangue e a pessoa necessita de ervas, que aqueçam e melhorem a circulação do sangue, principalmente naquela parte do corpo.

O mais importante é suprir o que o corpo necessita naquele momento:
Seja um Tônico para aumentar a energia de um organismo com falta de Qi (energia), ou uma fórmula para sedar e ajudar a dormir melhor, restaurando esta energia, ou ainda um Tônico de Sangue, por que a pessoa não esta se alimentando direito. Tudo isto pode ser visto, num diagnóstico chinês, de pulso e de língua ou no diagnóstico japonês do Hara (barriga). Se você fornece o que o organismo esta precisando, a pessoa fica em seu melhor estado, com a mente clara, alegre e com energia. Fora deste estado está o desequilíbrio, pois saúde é bem estar.